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No ranking 2018 da Transparência Internacional, país ocupa o 105º lugar

A Transparência Internacional, uma das organizações à frente da campanha Unidos Contra a Corrupção, divulgou, na segunda-feira (4), o Índice de Percepção da Corrupção (IPC) 2018, ferramenta de medição da corrupção no mundo crida em 1995 e aplicada em 180 países. O ranking indica o nível percebido de corrupção no setor público numa escala de 0 a 100, em que 0 significa que o país é considerado altamente corrupto e 100 significa que o país é considerado muito íntegro.

Em 2018, o Brasil teve o seu pior desempenho desde 2012, quando os dados passaram a ser comparáveis ano a ano: perdeu nove posições em comparação com 2017 e desceu da 96ª para a 105ª colocação.

Vale ressaltar que nenhum país atingiu a nota máxima. Na liderança do ranking está a Dinamarca, com 88 pontos. Entre os dez países mais bem colocados, sete são nações europeias, além de Nova Zelândia, Singapura e Canadá, único representante das Américas nesse grupo.

Já os piores países ranqueados são a Somália, com 10 pontos, seguida pela Síria (13), pelo Sudão do Sul (13), Iêmen (14) e Coreia do Norte (14).

CENÁRIO AMERICANO
Entre os 32 países americanos, o Brasil ocupa a 20ª posição, o que representa uma queda de posições significativa nos últimos anos. Em 2012, os brasileiros figuravam no 12º lugar. Nesse período, o Brasil foi ultrapassado por países como a Jamaica, Suriname, Trinidad e Tobago, Argentina, Guiana, Colômbia e Panamá. O Canadá segue, desde 2012, na liderança do ranking nas Américas com a menor percepção de corrupção da região.

 

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