ABRH Brasil

hand-1571852_geralt_Pixabay3O ritmo acelerado do desenvolvimento tecnológico e as inovações disruptivas, juntamente com a resistência organizacional à mudança, são as maiores preocupações em relação a 2018 apara um grupo de 728 executivos, composto por líderes empresariais de diversas regiões do mundo ouvidos pela consultoria global Protiviti no período de setembro a novembro de 2017.

Realizado por meio de uma avaliação on-line, o estudo sinaliza que, em termos globais, 2018 será um ano ligeiramente menos conturbado se comparado a 2017.

Ao contrário do ano passado, em que as incertezas econômicas lideraram o ranking dos maiores medos (72% dos entrevistados), neste ano a rápida velocidade das inovações disruptivas e as novas tecnologias foram escolhidos como o risco mais eminente para as empresas.

“As ameaças relacionadas à segurança cibernética impulsionaram esse medo. Tanto que se tornou um risco à parte neste ano, particularmente depois de ataques em grande escala, como o WannaCry”, completa Fernando Fleider, sócio-diretor da Protiviti Brasil.

Além dos avanços tecnológicos, as preocupações mais críticas destacadas pelos executivos são: desastres naturais de impactos catastróficos, crescimento do mercado de ações, trocas de lideranças políticas, terrorismo, eleições na Europa e ameaças de conflitos nucleares.

No Brasil, pelo fato de ser um ano de eleições, as incertezas políticas estarão em pauta. E, do ponto de vista da América  Latina, o  tema compliance continua na agenda dos executivos em função das prisões e processos judiciais, ocorridos em países como Brasil, Argentina e Peru.

Veja a lista dos 10 maiores riscos identificados para os negócios em 2018:

  1. A rápida velocidade das inovações disruptivas e novas tecnologias podem ultrapassar a capacidade das organizações de competir ou gerenciar o risco adequadamente, com mudanças significativas nos arguais modelos de negócios.
  2. A resistência à mudança poderá restringir a organização de realizar ajustes necessários no modelo de negócios das operações principais.
  3. A empresa não estará suficientemente preparada para gerenciar ameaças cibernéticas em grande escala, tais como WannaCry e Mega Ataque na Europa, ocorrindos em 2017.
  4. As mudanças regulatórias e escrutínio do regulador podem aumentar.
  5. A cultura da organização não incentivará a identificação e o reporte das questões de risco.
  6. Os desafios relativos à capacidade de atrair e reter os principais talentos da companhia podem limitar o alcance de metas operacionais.
  7. Assegurar a boa gestão de privacidade e segurança da informação, bem como a proteção do sistema exigirão dos executivos recursos significativos.
  8. As condições econômicas nos mercados que atualmente atendemos podem restringir significativamente as oportunidades de crescimento.
  9. A incapacidade de utilizar a análise de dados importantes (Analytics e Big Data) para alcançar inteligência de mercado e aumentar a produtividade e eficiência afetará a gestão das operações e os planos estratégicos.
  10. As companhias não serão capazes de atender às expectativas de desempenho relacionadas a qualidade, tempo de mercado, custo e inovação, como já fazem os concorrentes que já nasceram em ambiente digital.

Foto de abertura: Geralt/Pixabay