ABRH Brasil

Estudo mapeia o sentimento com relação ao momento atual e futuro

A 7ª edição do Índice de Confiança – ICRH, criado pela empresa de recrutamento especializado Robert Half, indica que a recuperação do mercado de trabalho está muito próxima de acontecer: de acordo com o estudo, todas as categorias mapeadas (desempregados, empregados e recrutadores) estão confiantes quanto ao momento atual e os próximos seis meses.

“Lançamos o ICRH em agosto de 2017 e, de lá para cá, esse é o melhor resultado de toda a série histórica. Para nós, é um claro indício de que os profissionais estão tendo mais acesso às oportunidades e que as empresas estão interessadas em dar andamento a projetos que estavam paralisados em decorrência das incertezas econômicas e políticas do País”, avalia Fernando Mantovani, diretor geral da empresa.

DISPUTA PELOS PROFISSIONAIS QUALIFICADOS
Durante toda a série histórica, outro destaque foi que o índice de desemprego entre profissionais com 25 anos de idade ou mais e formação superior completa permaneceu bem abaixo da média geral da população, atingindo o menor índice (5,3%) desde o 2º trimestre de 2017.

Muito provavelmente esse é o motivo para que 84% dos recrutadores prevejam que nos próximos meses o principal desafio no processo de seleção será encontrar profissionais com as habilidades e competências desejadas. “A recomendação é que as empresas estruturem processos de recrutamento ágeis, porém completos. Do contrário, há grandes riscos de perder o candidato escolhido para a concorrência”, alerta Mantovani.

Índice de Desemprego (IBGE)

CONTRATAÇÃO POR PROJETOS
Muito comum na Europa e nos Estados Unidos, a contratação de profissionais temporários para cargos de analista a diretor tem ganhado muitos adeptos entre as empresas do Brasil. De acordo com a 7ª edição do ICRH, 90% dos profissionais que já atuaram pela modalidade afirmam que a experiência é positiva para o currículo. Do outro lado, 50% dos empregadores destacam que a modalidade temporária lhes permite acesso rápido à mão de obra qualificada.

As três principais demandas por executivos temporários são para suprir a falta de conhecimento específico durante um projeto; auxiliar a equipe permanente em períodos de excesso de trabalho; e cobrir a ausência programada ou emergencial de um profissional-chave.